Isaac Newton e a Previsão do Fim do Mundo em 2060

Isaac Newton, um dos maiores cientistas de todos os tempos, é amplamente conhecido por suas contribuições à física e matemática. No entanto, ele também tinha um profundo interesse em teologia e alquimia. Entre seus muitos estudos, Newton fez uma previsão intrigante: o mundo poderia acabar em 2060. Esta previsão foi baseada em suas interpretações das escrituras bíblicas, especialmente do livro de Daniel.

A Base Bíblica

Newton focou em duas passagens principais da Bíblia:

  1. Daniel 7:25 - Esta passagem menciona um período de "um tempo, tempos e metade de um tempo", que Newton interpretou como 1260 anos.
  2. Daniel 12:7 - Similarmente, esta passagem também menciona um período de 1260 dias, que Newton interpretou como anos.

O Cálculo de Newton

Newton acreditava que esses períodos de 1260 anos começavam com a fundação do Sacro Império Romano em 800 d.C. Ele escolheu essa data porque via o Império como uma entidade que perseguia os verdadeiros cristãos, conforme sua interpretação das escrituras. Assim, ele somou 1260 anos a 800 d.C., chegando ao ano de 2060.

Interpretação e Contexto

Para Newton, a data de 2060 não era uma previsão definitiva do fim do mundo, mas sim o fim de uma era de corrupção e apostasia na igreja. Ele acreditava que após 2060, haveria uma renovação espiritual e um retorno à verdadeira fé cristã. Newton era cauteloso em suas previsões e escreveu que não queria ser visto como um profeta. Ele considerava suas interpretações como hipóteses baseadas em seus estudos e acreditava que ninguém poderia saber a data exata do fim dos tempos, conforme mencionado em Mateus 24:36.

Newton e a Alquimia

Além de suas previsões teológicas, Newton também estava envolvido na alquimia, uma prática que combinava elementos de química, filosofia e misticismo. Ele acreditava que a alquimia poderia revelar segredos sobre a natureza do universo e a criação divina.

Legado

Embora suas previsões sobre o fim do mundo não sejam amplamente aceitas hoje, elas mostram a profundidade e a diversidade dos interesses de Newton. Ele não via conflito entre ciência e religião; ao contrário, ele acreditava que ambas poderiam se complementar e revelar verdades sobre o universo.

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